Wrap Up: Lidos de Junho


 

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Chegou aquela altura do mês em que listamos e falamos um pouco sobre os livros que lemos ao longo do mês! Foi um mês bastante produtivo, por isso tomem nota dos livros diversos que fomos devorando.


Lidos de Junho da Alex


Um livro para não se ler. Era preciso desenvolver tanta coisa para ser interessante. E mesmo com um personagem principal fantástico e o senso humor da nossa protagonista. Este livro foi uma total perca de tempo.

 

  • 99% Mine, de Sally Thorne

Começou mal, contudo terminou okay. 99% Mine tem uma protagonista chata para se tornar alguém decente ao final. Um pouco cliché (não de forma boa), contuso com alguns pontos positivos quando se trata do personagem masculino. É o tipo de livro que recomendaria um determinado tipo de pessoa que saberia que iria adorar. Infelizmente ainda não achei essa pessoa.


Um livro que é mau pelas razões certas. E bom pelas razões erradas. O único livro desta lista que me fez chorar, que me fez gritar e reclamar durante horas numa chamada de telefone. Um livro para se ler quando se quer uma amizade a sério e a ideia de almas gémeas de amigos. Péssimo livro se queremos apenas um romance.


  • The Deal (Off Campus), de  Kennedy Elle

Livros que lidam com pessoas com traumas que já o estão a resolver. É a primeira maneira de descrever este livro que levou menos de 3 dias para ser terminado. A evolução de desconhecidos a amaigos a romanticmanete ligados é fabulosa. O senso de humor dele, e a nossa personagem feminina sem papas na língua tornam este livro muito fixe. Leiam se gostam de um romance, de enemies to lovers e o ocasional personagem desportista.

  • Meet Cute, de Helena Hunting

Leiam se estiverem investidos numa relação de irmãos que muda de dinâmica. Leiam para se divertir e ao mesmo tempo ter o coração apertado quando pensamos que uma criança de treze anos perdeu os seus pais e tem um mundo novo para se ajustar. Pessoas que lutam pela sua custódia e medo de perder a única pessoa que lhe relembra os pais. Leiam para ouvir um romance que se desenvovler calmamente entre duas pessoas que tinham opiniões muito diferentes um do outro quando eram mais novas. Não leiam se não gostam de personagens previsiveis e antagonistas que não eram necessários.

  • Always Only You, de Chloe Liese

O meu favorito de todos os livros. Um jogador de hóquei que parece a personificação de um "ursinho de peluche", gigante e geek por Shakespeare. Claro que só poderia estar apaixonado por uma moça taciturna, sempre de mau humor que reclama com ele e os colegas que se portam mal. E, como é obvio, há muito mais nela que aquilo que vemos. Ela é autista, e usa uma mascara de rezingona para se proteger do mundo. Não basta ter atrose e uma bengala que parece uma varinha de Harry Potter, há um certo nível de pena que qualquer pessoa consegue lidar. Mas Soren é Soren e ama todas as partes dela, basta saber se Frankie o deixará amar mesmo aquelas que ela não consegue gostar.




Lidos de Junho da Moni


  • LOLITA, de Vladimir Nabokov

“Lolita, light of my life, fire of my loins. My sin, my soul. Lo-lee-ta: the tip of the tongue taking a trip of three steps down the palate to tap, at three, on the teeth. Lo. Lee. Ta.”
Há mais de dez anos, lembro-me de ler esta passagem impressa na contracapa de Lolita, emprestado da biblioteca. Na altura não li o livro (acabei por ler um romance água com açúcar), mas a frase impressionou-me de tal forma que, até hoje, permanece na minha memória.
O livro é assim: uma sucessão de frases esculpidas como esta. É uma narrativa melancólica, elegante e lírica. Intoxicante.
O lembrete perturbante, escrito a cursivo, numa folha bonita, de que predadores podem ser pais de família, professores de renome, vizinhos simpáticos.



  • Filha do Sangue, de Anne Bishop

Anne Bishop atira-nos para o mundo de fantasia dela e espera que encontremos e descubramos os cantos à casa por nós mesmos. Só que eu não estou familiarizada com a casa dela, nem com a saga dela, nem com o universo dela. A casa é escura e durante 100 passos tu não encontras o interruptor.
Para mim, esse é o maior defeito de Filha do Sangue: se não estás familiarizado com o estilo e o mundo fantástico da autora, no início sentes-te perdido como se estivessem a falar um idioma que nunca aprendeste.
Fora isso, é uma narrativa fácil de ler e muito sensual. O plot é interessante e, uma vez ambientados ao universo fantástico, começamos a apreciar todas as suas peculiaridades e charme.
Como Fernando Pessoa diria: primeiro estranha-se, depois entranha-se.
PS: Temos direito ao personagem dramático de cabelos negros, alto, e com daddy issues. Yay!



Lidos de Junho da Rafa


  • King's Cage, War Storm e Broken Throne, de Victoria Aveyard

Já fiz uma mini-review desses livros no meu post sobre a saga da Rainha Vermelha, por isso é só dar um pulinho para saber tudo o que achei dessa saga.


A "competição" é renhida, mas acho que este foi o meu livro favorito do mês. O compasso inicial fez-me hesitar um pouco, mas depois de avançar um pouco... uau! Vieram-me as lágrimas aos olhos em dois dos capítulos, de tão bonito. É daqueles livros que são subtis na forma como nos tocam, que apesar do elemento fantástico (a viagem no tempo), é  sobre, acima de tudo, as relações humanas. Mal posso esperar para ler o livro de contos spin-off.

  

  • Unbroken, de Madeline Black

Este foi um audiobook, e eu acredito piamente que livros em audio também são leitura. Adiante: este livro não é para quem tem um estômago fraco. Os horrores a que a autora foi sujeita são absolutamente revoltantes e tive de limitar a audição deste livro a momentos da semana em que me sentia preparada para ele. Mas é também uma lição sobre perdão, sobre trauma e sobre formas de olhar para a vida.


Um dos empréstimos especiais da Alex, definitivamente tornou-se o meu livro favorito sobre a arte de escrever ficção. É acutilante, mas cómico, dá exemplos fáceis de entender, explica as coisas com muita eloquência, e está bastante completo no que toca ao que realmente importa. Até tirei notas (muitas notas) para não me esquecer.


  • Filha do Sangue, Herdeira das Sombras e Rainha das Trevas de Anne Bishop

Esta review vai ter de ficar guardada na gaveta, pois sairá em breve no seu próprio post. Mas tudo o que posso dizer, por agora, é que se tornou numa das minhas trilogias de romance fantástico favoritas.


Eu não ligo muito a graphic novels ou a livros com poucas palavras em geral... mas o bookstagram estava a falar tanto desta saga que eu tive de ver com os meus próprios olhos o que é que tinha de tão especial! Não só vi, como percebi, e não só devorei os quatro volumes num abrir e fechar de olhos, como também fui a correr para ver os capítulos novos que a autora publicou no seu tumblr. Esta saga é absolutamente deliciosa, em todos os níveis: desde o traço até aos personagens, a história, os temas abordados... Cheff's kiss!


  • A Duas Vozes, de William Golding

Por alguma razão, este livro fez-me refém enquanto o lia: eu simplesmente não conseguia pegar noutros livros enquanto não o acabei. Mas simultaneamente foi uma leitura lenta, tendo em conta o tamanho dele (é pequenino). Entristece-me que este tenha sido o último livro escrito pelo autor (e ironicamente, o primeiro dele que eu li) e que nunca tenha sido efetivamente terminado - ele foi publicado postumamente a partir dos rascunhos do autor. Enfim, gostei muito; eu já me tinha esquecido do quanto eu adorava as idiossincrasias do culto greco-romanco (a mitologia não tanto), e este livro veio-me recordar do quão fascinante podem ser histórias com esse contexto. 


Iniciados, mas não avançados o suficiente para dar já uma opinião:

  • Na Sombra da Noite, de J. R. Ward


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